Rica Casinha

O dia-a-dia deste mundo....

06 julho 2009

A história de (des)encantar

Imaginem um rei que quando as suas duas filhas estavam em idade para casar lhes diz: minhas filhas, agora que a vida familiar vos começa a chamar, vos digo e autorizo que podeis casar com quem quiserdes, desde que filhos de boa gente, mas depois desse casamento, se não gostardes ou eu precisar que assumam um casamento melhor para a minha reputação e imagem, eu próprio vos autorizarei o divórcio ou quem sabe um casamento poligâmico.
O noivado lá se fez, mas depressa se viu que era só fachada vá se lá perceber porquê. E ainda o casamento não estava consumado, já elas piscavam o olho a outro pretendente e até o próprio pai sorria e cumprimentava o próprio do rapaz como se fosse a coisa mais normal do mundo.
O pai, tal como lhes tinha dito, deu-lhes a respectiva autorização real, e não mais se preocupariam com tal casamento, pois depressa novo noivo lhes bateria à porta.
Contudo, e nestas histórias há sempre um senão, os fidalgos e nobreza desta casa real depressa correram aos pés do rei para que lhes concedesse tão grande autorização, para poderem casar duas vezes, ou voltar a casar, consoante os casos.
Do alto do seu magestoso trono, sua alteza real gritou: O CASAMENTO É PARA TODA A VIDA, QUEM NÃO GOSTA DA LEI, QUE NÂO SE CASASSE.
As reais princesas, enconstadas ao pilar real que sustentava o real tecto do real palácio, de braços cruzados, disseram em uníssono: sim se senhor, tomem lá que é para não abusarem!!!




PS: qualquer semelhança com a realidade é pura intenção do autor.