Rica Casinha

O dia-a-dia deste mundo....

16 janeiro 2011

Cavaco: o candidato por Portugal

Cavaco é acusado por todos os candidatos de querer fazer, e de pensar em fazer, tudo e mais alguma coisa, excepto o que realmente ele pretende fazer.
Nos últimos dias Alegre diz que Cavaco está a insultar os pobres, os pescadores, os estudantes, os jovens... sempre que Cavaco fala em algum grupo da sociedade, está a insultá-los. Claro está, porque o partido vencedor das últimas legisltativas (o PS para quem já se esqueceu) aprova medidas que atacam estes grupos (só por isto se explica a implicância de Alegre, embora não o diga).
Nos últimos dias até se viu António Arnaut a dizer que Cavaco é contra a democracia por não usar cravo vermelho nas comemorações do 25 de Abril. Veja-se lá onde chegou a mediocridade (mediocres são os que dizem estas coisas e não os que vos apoiam, tá Alegre?). Eu também não gosto de usar cravo vermelho na lapela. Faz-me lembrar os casamentos de há uns anos atrás. Mas a liberdade e democracia não se medem pelo uso de cravos, muito pelo contrário, mede-se por actos. E o que António Arnaut disse revela a sua concepção de liberdade: somos todos livres e democratas, mas temos que usar cravo vermelho na lapela. Está tudo dito, certo?
O camarada Chico Lopes (do PCP) atingiu o seu expoente máximo ao dizer que Cavaco não era candidato do povo, mas sim do polvo do capital financeiro. Quando é preciso insultar um candidato, dizendo que faz parte de uma máfia (certas expressões devem ser bem pesadas antes de usadas, e usar a expressão "polvo" é sem dúvida uma expressão infeliz, que nos lembra a famosa série de televisão), é porque se sabe que esse candidato só pode perder eleições, se inventarmos coisas a seu respeito, e se denegrirmos a sua imagem.
Continuamos a ver Cavaco Silva a nunca usar nos seus discursos, expressões como Direita ou Esquerda (Cavaco é candidato de todos os portugueses, e não de uma facção). Cavaco preocupa-se com todos os grupos sociais, preocupa-se com todos sejam ricos ou pobres, novos ou velhos, porque Portugal é uma combinação de todos e não uma pequena facção homogénea.
Por tudo isto, e muito mais, eu votarei Cavaco Silva no próximo Domingo.