Rica Casinha

O dia-a-dia deste mundo....

02 fevereiro 2010

A inocência perdida...

A inocência, para além de poder ser nome de gente, é uma característica de um individuo que de pode definir como ingenuidade, pureza, ou como um estado de ausência de culpa ou de pecado. Por isto se atribui muitas vezes a inocência às crianças porque aquilo que aprenderam e apreenderam do mundo ainda não é suficiente para distinguir o que é bom do mau (embora muitas já tenham a escola toda), e por vezes dizem ou fazem coisas que um adulto consciente nunca faria.
No entanto, há alguns adultos que pelas suas condições de vida nunca perderam esta inocência (só esta, a outra não é para aqui chamada). Sendo assim, os seus actos e dizeres são todos baseados na falta de culpa e na sua falta de capacidade para saber o que é bom e mau, e de saber se irão atingir ou ferir alguém.
Existem por outro lado pessoas, que colhendo saberes e conhecimentos ao longo da vida, afirmam que são sinceras e directas, quando no fundo não passam de seres inocentes, que ainda não podem ser responsabilizados pelos seus actos.

Mas existe também o outro lado da moeda, ou seja, a falsidade. Seres que, enchendo-se de ronha e manha, envolvem-se num manto de candura para dizer o que pensam, atingindo fracos e fortes, com a esperança de que tudo passe incólume e de não terem que outra dar justificação, além da sua inocência. É triste!
Dizer tudo o que nos vem à cabeça não é sinónimo de sinceridade, mas sim de arrogância. Agir sempre ao contrário do que todos pensam não é sinónimo de coragem, mas sim de egoísmo e egocentrismo.
Das palavras da bíblia sagrada, sabemos que Adão e Eva viviam no Éden sem medo e sem mácula, num completo estado de inocência. Até ao dia em que a serpente os induziu a comerem do fruto da árvore da vida, passando assim a conhecerem o bom e o mau da vida, mas foram todos castigados por isso. Ora isto já foi há alguns anos, mas só para vos dizer que a inocência há muito está perdida, por isso…vamos ser um bocadinho mais sinceros, sim?