Teoria dos 50% - parte VII

Se eu dever alguma coisa ao Estado o que é que me pode acontecer?
Ficar sem alguns dos meus bens, pagar multas, ir a tribunal... uma série de coisas menos boas (para não dizer más).

E quando o Estado deve alguma coisa a alguém?
Nada, naturalmente.

O Sr. Manuel Pinho, muito conhecido no na imprensa pelas suas larachas que vai mandando para o ar, usou um dos nossos dois Falcon (avião da força aérea, usado para viagens de figuras de Estado, para quem não sabe), duas vezes para fazer viagens à Alemanha e à Polonia (foi em trabalho obviamente, não vamos aqui levantar falsos testemunhos).
Como em qualquer outro caso destes, alguém tem que pagar o gasóleo e aos pilotos, porque o avião não anda a ar, nem voa sozinho, e o problema começa aqui.
A FAP (força aérea portuguesa) mandou a factura ao ministério da economia, o ministério mandou a factura à Agência de Promoção de Investimento, a Agência, sem dinheiro, devolveu a factura.... e a pobre da factura, perdeu-se pelo caminho.

Ajudem-me a perceber isto se forem capazes: quando vocês querem viajar, a Fátima por exemplo, não vão lá se não tiverem dinheiro para pagar o Gasóleo, portagens, refeições e esmolas, certo?
Então como é que o Estado, pessoa com mais recursos do que qualquer um triste que queira ir a Fátima, vai fazer viagens de avião, e não sabe quem deve pagar, muito menos sabe quem tem o dinheiro para isso?
Uma coisa é certa, o ministro não vai pagar isso do bolso dele, mas para a próxima, talvez seja melhor usar os 50% que tinha de probabilidade e não ir a lado nenhum... olhe, opte mesmo por ir a Fátima, não tem lá fabricas importantes nem coisas do género, mas se rezar muito, o país tem uma probabilidade, um bocadinho maior, de não se afundar.