Rica Casinha

O dia-a-dia deste mundo....

11 março 2009

Teoria dos 50% - parte VIII

Não sei se já notaram isto que hoje vos falo, mesmo nao sendo uma questão muito fraturante, é uma coisa que a mim me deixa um bocadinho triste.
É costume ver malta com peças de vestuário do seu clube (é habitual o uso do tão lindo cachecol), normalmente quando o seu clube ganha algum jogo, normalmente os mais importantes. E então se ganhar algum campeonato ou taça, vemos a malta decorada com as cores do seu lindo clube, o que enfim, agrada a uns, e não agrada a outros. No entanto, e tal como aconteceu ao Sporting ontem, quando o seu clube perde, não se vê ninguém a manifestar o seu agrado pelo trabalho do clube, independentemente dos resultados alcançados.
Contudo, nesta coisa dos clubes, pelo menos é a percepção que eu tenho, os adeptos de um determinado clube, que não vou revelar porque não interessa para a história, abraçam esta causa do cachecol ou casaquinho do clube, com unhas e dentes, como se os resultados dependessem disso. Enfim...
O que interessa aqui é que, ficamos contentíssimos, alegremente animados, efusivamente estéricos, ou até excitados quando o nosso clube ganha, mas quando o clube perde, parece que faleceu um vizinho, daqueles que moravam mesmo ao final da rua e ninguém apreciava muito... ficamos sentidos, mas parece que não é nada connosco.

É uma triste condição do ser humano, e já vem de tempos antigos... S. Pedro negou Cristo, 3 vezes antes do galo cantar (desta vez até tinha 33,3(3)% de possibilidades de não o negar), mas o que é certo é que para salvar a pele, disse que não o conhecia. E depois desculpou-se com o facto de Cristo lhe ter dito que ele ia fazer isso (ora não tinha sido mais esperto se usasse as previsões para mudar a sua atitude... é o que eu acho, mas eu não estava lá).

Portanto meus amigos, somos do nosso clube em duas situações com probabilidade de 50% para cada: quando ganha, e quando perde.