Rica Casinha

O dia-a-dia deste mundo....

11 agosto 2009

Afinal isto é uma monarquia e não dizem nada ao pessoal...



Daqui posto de comando do Movimento do 31 da Armada:

Durante a madrugada de ontem, e apesar da forte vigilância policial, elementos do 31 da Armada (Darth Vaders) subiram heroicamente até à varanda do Paços do Concelho e hastearam a bandeira azul e branca.

Há 99 anos atrás, no dia 5 de Outubro, um punhado de homens, contra a vontade da maioria dos Portugueses, tinha feito a mesmíssima coisa proclamando assim a república. O resto do país ficou a saber por telegrama.

Hoje, aproveitando as férias de verão e numa inédita acção de guerrilha ideológica, foi restaurada a legitimidade Monárquica. Podem permanecer calmos nas vossas casas: foi restaurada a Monarquia. E o país fica a saber pela internet. A acção foi devidamente filmada e o video será disponibilizado ao final da tarde.

É o contributo do 31 para as comemorações do centenário da república.


E foi assim que a malta do 31 da armada decidiu inverter o estado das coisas. Fizeram até um vídeo que está no seu blog.
Agora já se fala em multas, penas de prisão... com tanta gente que anda a assaltar joalharias e não lhes acontece nada por causa de um erro processual, a matar e agredir impunemente, e os grande senhores que fizeram questão de gerir mal o dinheiro dos portugueses e passam pelas televisões a sorrir descaradamente e a queixarem-se da crise. Enfim, como eles dizem, era um gasto excessivo do dinheiro dos contribuintes portugueses meterem-se agora em processos e tribunais. Façam uma coisa: dêem um raspanete aos miúdos, e por mim a coisa fica assim.

08 agosto 2009

Adeus Solnado...


Partiu hoje um dos comediantes mais conhecido em Portugal.
Se bem que o auge da sua carreira seja muito anterior ao meu nascimento, posso dizer que ainda hoje me rio bastante a ouvir algumas das suas actuações.

Fica para sempre a história da guerra... se todas as guerras fossem assim, o mundo era bem mais feliz...

Até sempre...

05 agosto 2009

Presunção e água benta...

Não tenho nada contra o Dr. Pedro Passos Coelho, mas o que fez ontem, depois do Conselho Nacional do PSD, não se faz. Se não foi escolhido pela direcção nacional, foi porque alguém achou que ele não era a melhor escolha. Ponto final. Se é sectarismo, embirração, teimosia ou outra coisa qualquer, não interessa. Não foi escolhido e acabou. Mais um ponto final.
Se acha que podia dar o seu bom contributo para um novo mandato, espero eu no poder, ainda bem, e espero que continue a achar que assim o consegue, porque só não lá chega quem não tenta ou desiste, mas acho que já é folclore a mais a escolha das listas do PSD.

Depois dizem que não há renovação. E afinal, parece que só 17% dos actuais deputados se voltam a candidatar. Ora isso não é sinal de mudança?
Depois é o Alberto João que já é um candidato fantasma. Que eu saiba não se candidata a mais nenhuma coisa. Portanto, não anda a fazer joguinhos com duplas candidaturas. O Berlusconi fez o mesmo nas europeias, a sua presença contribui e muito para engrandecer a lista.

A menos que eu me tenha distraído, não tenho ouvido falar das listas do PS, sobretudo a de Castelo Branco, pela qual José Sócrates é cabeça de lista, que ao que parece tem suplentes a mais. Pela lei só pode ter um mínimo de 2 e um máximo igual ao número de candidatos. Por lá elegem-se 4 deputados, e há 6 suplentes na lista. Ora isso sim não está bem e tem que ser corrigido. (adenda: isto era uma notícia do Público, mas também veio no blog 31 da Armada, mas parece que já foi corrigido à mão...)

04 agosto 2009

Inocência q.b.

Ultimamente, e talvez devido aos mediáticos processos judiciais de alguns conhecidos autarcas (Isaltino Morais e Fátima Felgueiras), tem-se discutido muito qual deve ser a regra para se aceitar a candidatura de alguém que seja acusado pela justiça. É uma matéria muito delicada, por isso vou tentar passar por ela com passos de elefante, para não perturbar.
No entender de todos (talvez alguns pensem o contrário, mas em democracia a maioria ganha) é benéfico e saudável para a democracia que alguém que esteja acusado de um crime ou uma prática ilícita, sobretudo no decorrer da sua actividade como titular de um cargo público, não se possa candidatar a esse mesmo cargo. Por muito inocente que seja, existe sempre uma dúvida sobre quais são as suas verdadeiras intenções e qual a capacidade que terá para bem gerir os destinos do poder que exerce. No entanto convém lembrar que até trânsito em julgado, todas as decisões são, chamemos-lhes, "provisórias", porque existe sempre a possibilidade de recorrer e no entender de tribunais superiores o individuo pode ser considerado inocente, ao contrário do que as sentenças anteriores possam ter indicado. E por tal, mesmo estando com "um processo em cima", também não é justo não permitir que alguém se candidate a um cargo público, uma vez que esse mesmo processo pode ser uma simples pirraça ou embirração de alguém, e o pobre do indivíduo ser mais inocente do que um bebé acabadinho de nascer.

Ponto da situação: não há conclusões a enunciar. Isto afinal é mesmo um terreno delicado.

O mais fácil: quem foi acusado, sem possibilidade de recurso, de ter praticado um crime ou prática ilícita na condução do cargo para o qual democraticamente foi eleito, não devia poder candidatar-se a qualquer cargo, durante um período bastante grande, uma vez que para sempre pode ser tempo de mais, e no fundo, todos têm o direito a arrepender-se. De resto, é preciso ver muito bem a coisa, porque podemos estar a ser mais papistas do que o Papa, e a coisa pode dar para o torto... e já diz a outra: pela boca morre o peixe. E de boas intenções está o Inferno cheio.

Tenho dito

Qualquer dia também eu...

Diz que anda por aí, "online'mente" uma petição para que o Michael Jackson seja candidato ao prémio Nobel da Paz.
Ok! O homem foi um exemplo na música, fonte de inspiração para muitos, fez o melhor que sabia e agradou a muitos. Ok mais uma vez. E onde é que entra a paz aí? Sim, enquanto se está a dançar ou cantar não se anda à porrada, deve ser por aí que ele merece o prémio Nobel da Paz.
Mas isso não é o que acontece com tanta gente por este mundo? Professores, actores, músicos e tantos outros que incentivam os seus alunos e/ou aprendizes para que, em vez de fazer asneiras, usem as suas capacidades para o seu bem estar e para o bem comum? E quem é que se lembra de os indicar para o Prémio Nobel da Paz? Ninguém, claro está.

Eu tenho para mim que o próximo Nobel da Paz devia ser alguém que tenha feito algo pela paz no mundo, como por exemplo, hum... deixa cá ver... espera lá... ah já sei... ai este não pode, hum... bem com certeza haverá alguém com mais capacidades e qualidades para que lhe seja atribuido tal prémio.

03 agosto 2009

E afinal o que faz falta... (4)

Depois de uma pequena ausência deste pequeno país, volto agora com mais uma proposta para aquilo que por cá faz falta. Desta vez não se trata de algo mais difícil de alcançar, porque se trata de uma mudança de mentalidades.
Por muitas campanhas de mobilização e sensibilização que haja, ainda é possível ver que muitos não entendem que atirar lixo para o chão ou não cuidar convenientemente dos espaços públicos é algo que passa por todos e não só por alguns. Do que nos vale dizer que parece mal haver grandes depósitos de lixo no meio de algumas matas, se à primeira oportunidade atiramos lixo pela janela do carro, ou quando vamos passear o Pantufa ou o Bobby deixamos ficar os "presentes" que eles entendem largar pelo caminho? É triste ver que ainda há quem deixe ficar as embalagens dos gelados e restos do lanche pela praia, quando não deixam também ficar fraldas de bebé ou outros objectos menos higiénicos largados por onde bem entendem, e muitas das vezes em zonas protegidas, como é o caso das nossas dunas.
Custa muito arranjar um recipiente para colocar as beatas dos cigarros para não as deixar no areal da praia? E quando se vai na rua, porque raio é que todos acham que quando o cigarro acaba o melhor é atirá-lo para o chão?
Tantas coisas que estão ao nosso alcance para deixar este mundo melhor, e no entanto parece que se trata sempre de um sacrifício enorme.
Ainda neste fim-de-semana, depois de mais umas noites de verão na Torreira, na zona junto ao palco era possível ver a quantidade de lixo que muitos entenderam por lá deixar. Pois bem, se cabe às autoridades competentes providenciarem os locais adequados para depositar o lixo, e posteriormente proceder à limpeza dos mesmos e de todo o espaço público, cabe a todos cuidar para que aquilo que é de todos, ou seja, a nossa terra, esteja bem cuidada, limpa e apresentável para que aqueles que nos visitam, apreciem aquilo que vêm e sintam vontade de cá voltar...

Tenho dito...