Rica Casinha

O dia-a-dia deste mundo....

19 julho 2009

E afinal o que faz falta... (3)

A Murtosa sempre teve um ligeiro problema de trânsito na ligação Torreira-Murtosa durante o período de Verão. Este ano ainda não foi possível ver se as ultimas obras na 327 foram de facto úteis, pois a ponte da Varela entrou em obras recentemente, e o trânsito que passou a funcionar alternadamente, está agora mais condicionado, mas enfim, não podemos ter o melhor de dois mundos, que era ter uma ponte nova ou remodelada, e ao mesmo tempo não haver condicionamentos de trânsito por isso.
E então o que faz falta?
Transporte de pessoas pela ria de moliceiro, bateira ou qualquer outro tipo de embarcação. Em primeiro lugar dava outra imagem à nossa ria, que passava a estar mais embelezada com estas embarcações, e por outro, alguns carros deixariam de circular e “entupir” as ligações entre as duas margens da ria, passando a usufruir deste novo meio de transporte. Podia não ter uma adesão imediata, mas com o tempo talvez se conseguisse rentabilizar a coisa…

17 julho 2009

Mais uma história de (des)encantar...

Imaginem o Sr. Carvalho, pai de família, bem casado, empresário de sucesso, com 50 anos. É dador de sangue.

Agora imaginem o Paulinho, 25 anos, homossexual, trabalha no McDonalds embora seja licenciado num curso qualquer que não interessa para a história. Por coincidência, também é dador de sangue.

O Sr. Carvalho, apesar de ser um bom pai e marido, às vezes, a caminho de casa, passa por belas raparigas, convida-as para um copo, conversa puxa conversa e acaba com os dois na cama a fazer vocês sabem bem o quê.

O Paulinho, apesar de não se envergonhar da sua orientação sexual, também não faz disso bandeira de campanha. Tem um companheiro há alguns meses e sempre soube proteger-se convenientemente nas suas relações.



Agora pergunto... qual dos dois tem comportamentos de risco? É que temos que dizer qual dos dois pode ser dador de sangue...



Não se fazem juízos de valor neste post. Podemos ser a favor ou contra as orientações sexuais de cada um...não quero saber. Nem estou a defender uns nem coisa parecida... Como se diz por aí, cada um sabe da sua, e Deus há de saber da de todos...

Mas digam-me por favor, porque é que os homossexuais têm comportamentos de risco, e os heterossexuais não têm? Que eu me lembre, já passamos a fase de achar que a SIDA é uma doença dos gays.



E isto vem a propósito desta notícia...

retirada do site do Correio da Manhã...

15 julho 2009

Que sirva de exemplo...

Texto e foto retirados daqui
Se fosse aqui o senhor tinha provas atrás de provas, e documentos, e factos e o camandro, o processo demorava uma porrada de anos, e no fim era condenado a dois anos de pena suspensa, no máximo.
A China não é exemplo para ninguém, mas às vezes...

14 julho 2009

E afinal o que faz falta... (2)

Estamos na era das novas tecnologias.
Agora é só portáteis, netbooks, e magalhães por todo o lado. E por um lado ainda bem. Há quem ache bom, há quem não goste, mas se nos formarmos desde cedo para as novas tecnologias da informação, penso que conseguiremos melhorar a formação de toda a sociedade.

Na sequência desta introdução, digo então que na Murtosa o que faz falta são espaços com serviço de Internet Wireless (sem fios) ao ar livre. O Parque Municipal da Saldida seria um bom exemplo, bem como a frente de mar ou da ria na Torreira. e porque não arranjar um espaço assim em todas as freguesias, para começar? Seria um serviço com algumas limitações, em termos de velocidade, tráfego, etc... mas penso que seria interessante se fosse disponibilizada uma rede como esta.

12 julho 2009

Não tenham medo, é só um óLeão

A Murtosa dispõe há bem pouco tempo de um rede de depósitos para óleos alimentares usados. Uma boa iniciativa, uma vez que este tipo de resíduos eram, como muitas outras coisas, mais lixo que acabava no sítio errado. Agora já não há razão para isso. Não são muitos os locais onde existem estes depósitos, mas também não andamos a deitar óleo fora todos os dias, por isso basta acumular num cantinho lá em casa as embalagens com o dito óleo, e depois é só colocá-lo no óleão.
O nome pode assustar, mas estes óLeões não mordem, pelo contrário, ainda fazem bem à saúde.

E afinal o que faz falta... (1)

Que me lembre, neste blog pouco tenho falado sobre a terra que me viu nascer, e hoje me ajuda a crescer, a tão bela, e hoje já mais conhecida, Murtosa.
Temos por natureza uma capacidade impressionante para falar bem sobre o sítio onde nascemos, sobretudo quando passamos muito tempo longe dele. Eu, feliz ou infelizmente, nunca me afastei por demasiado tempo desta terra, o que me torna mais suspeito se fizer uma descrição de tudo o que por cá há. Por esse mesmo motivo vou agora inaugurar um pequeno espaço para dizer o que, na minha opinião, por cá não há e até faz falta.

A bicicleta começa a ser rainha desta Murtosa. Sempre foi um importante meio de locomoção e transporte cá por estas bandas, mas os últimos tempos têm mostrado que podiam ser muito mais do que isso, e podiam ser até um ponto importante do ponto de vista da economia e do turismo. O projecto Murtosa Ciclável, do qual nasceu o percurso visitável da natureza, NaturRia, é sem dúvida uma boa aposta para o desenvolvimento deste pequeno pedaço de terra.
Uma vez que estamos a falar de natureza e desenvolvimento sustentável, uma área que está indiscutivelmente associada é as Energias Renováveis.
Seja através do Sol, Água, Vento ou qualquer outro recurso natural, Portugal começa a afirmar a sua posição importante nesta matéria, e penso que a Murtosa poderá representar um papel importante no desenvolvimento destas energias.

Obviamente que não estou a considerar os importantes condicionalismos políticos ou económicos, mas num mundo em que tudo isso fosse possível de ultrapassar, apostar nas energias renováveis e na eficiência energética pode ser o próximo passo.

09 julho 2009

Entre mortos e feridos, algum se há de safar...

José Socrates, no seu belo estilo inconfundível, lançou mais um slogan, ou tema, título, chavão o que quiserem chamar. Disse, no jantar de despedida com os deputados, que este governo, com a maioria absoluta do PS, foi uma "Tempestade Perfeita" (ou perfect storm, em ingles, tal e qual o filme).

Eu não me lembro muito bem de todo o filme, mas lembro-me que por teimosia e ganância, os pescadores deixaram-se ficar mais tempo no mar porque "tava a dar peixe", embora soubessem que uma forte tempestade vinha na sua direcção. Para terminar, o barco vai ao fundo, ficam sem peixe, acho que morrem todos, e até o helicoptero que vinha tentar salvá-los foi ao fundo do mar.

Meus amigos, melhor comparação o homem não podia fazer...

Já estou a imaginar os próximos cartazes... Sócrates com um grande chapéu amarelo, daqueles dos pescadores, agarrado a um leme, com muita chuva a cair.... José Sócrates, o Homem do Leme... (pausa para gargalhada sinistra...)

07 julho 2009

Chamem a polícia

Sinceramente, a Comissão de Inquérito ao BPN está a sofrer do grande mal que afecta a maior parte dos casos de justiça em Portugal, nomeadamente, parece que não há culpados, foi tudo resultado de uma série de variáveis não controláveis, nomeadamente a trafulhice. Eu não faço ideia se existem ou não culpados, e se os há, quem serão, mas o que é certo é que andaram e talvez ainda andem a brincar com o dinheiro que não é deles, e quem se lixa, já diz o povo, é o mexilhão.
Recentemente o relatório desta comissão trouxe conclusões que não se adequam àquilo que foi apurado ao longo das sessões, segundo dizem alguns deputados, obviamente, os da oposição. Parece que o principal ponto que distingue a visão de uns e de outros é na actuação do Banco de Portugal que não teve, segundo eles, uma actuação cuidada e exigente, como se espera de tal instituição.
A mim o que me custa ouvir nem é o facto de não considerarem o Constâncio culpado, são as justificações que os ministros vão dando para que o pobre do Constâncio não seja sequer chamado à atenção. Vejamos então o que dizem: lá por haver crimes todos os dias, os policias não podem ser acusados de todos eles, porque não actuaram. Isto causa-me algumas dúvidas: quantos policias existem para cada português, ou então quantos portugueses para cada policia? E quantos Bancos existem para o Banco de Portugal fiscalizar? Se um Policia não actua perante um crime não pode ser acusado, mas se lhe forem dadas provas e materiais que indiciem a prática de alguma ocorrência ilícita, ou se vir algo que seja suspeito, e mesmo assim não fizer nada, não pode ele ser acusado, no mínimo, de irresponsabilidade?
O BP não tem culpa do que os donos e gestores dos Bancos (BPN e BPP principalmente) fizeram, e isso é um facto. Mas se tem como missão fiscalizar e controlar a sua actuação para manter a saúde financeira do sistema (não vá aparecer alguma gripe) devem ser chamados à responsabilidade.

06 julho 2009

A história de (des)encantar

Imaginem um rei que quando as suas duas filhas estavam em idade para casar lhes diz: minhas filhas, agora que a vida familiar vos começa a chamar, vos digo e autorizo que podeis casar com quem quiserdes, desde que filhos de boa gente, mas depois desse casamento, se não gostardes ou eu precisar que assumam um casamento melhor para a minha reputação e imagem, eu próprio vos autorizarei o divórcio ou quem sabe um casamento poligâmico.
O noivado lá se fez, mas depressa se viu que era só fachada vá se lá perceber porquê. E ainda o casamento não estava consumado, já elas piscavam o olho a outro pretendente e até o próprio pai sorria e cumprimentava o próprio do rapaz como se fosse a coisa mais normal do mundo.
O pai, tal como lhes tinha dito, deu-lhes a respectiva autorização real, e não mais se preocupariam com tal casamento, pois depressa novo noivo lhes bateria à porta.
Contudo, e nestas histórias há sempre um senão, os fidalgos e nobreza desta casa real depressa correram aos pés do rei para que lhes concedesse tão grande autorização, para poderem casar duas vezes, ou voltar a casar, consoante os casos.
Do alto do seu magestoso trono, sua alteza real gritou: O CASAMENTO É PARA TODA A VIDA, QUEM NÃO GOSTA DA LEI, QUE NÂO SE CASASSE.
As reais princesas, enconstadas ao pilar real que sustentava o real tecto do real palácio, de braços cruzados, disseram em uníssono: sim se senhor, tomem lá que é para não abusarem!!!




PS: qualquer semelhança com a realidade é pura intenção do autor.

02 julho 2009

Dizem que o mundo vai acabar à cornada...

A minha tia diz, e talvez com razão, que este mundo vai acabar à cornada, e quem não tiver cornos, vai chorar para os ter.
Ora o que se viu na Assembleia da República foi mais ou menos isso. O ministro Manuel Pinho, homem ciente das suas acções, íntegro e capaz de falar sobre tudo sem qualquer engano ou deslize, não gostou do que o Bernardino do PCP lhe estava a dizer e "investiu" contra ele.
Daí até ele se demitir passaram-se umas horinhas, mas no início da tourada ainda havia quem dissesse que não havia razões para se demitir.
Agora entra o grupo de forcados para a Pega, e quem vai encarar o touro é o ministro das Finanças que já tinha pouco com que se entreter, arranjaram-lhe mais um par de cornos (salvo seja), para ele enfrentar. A sorte é que isto está quase a acabar...Imagem retirada daqui